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Publicado em 21/06/2018

A chegada do inverno e a saúde no ambiente de trabalho

A estação mais fria do ano já dá as caras. Amada e odiada ao mesmo tempo, junto com ela chegam também as tradicionais doenças da época, como gripes, resfriados e pneumonia. Também sofrem muito aqueles que possuem as chamadas ites (bronquite, sinusite, rinite…). No frio, a baixa umidade do ar, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição do ar, associados a ambientes fechados e mal ventilados são os principais motivos de preocupação, especialmente para quem já tem doenças respiratórias crônicas.   

Dentro desse grupo de doenças, a mais recorrente é a gripe. “A gripe é uma das poucas doenças respiratórias tratáveis. Quando a pessoa contrai o vírus e tem os sintomas comuns em conjunto – febre alta, falta de ar, tosse e dor de garganta – precisa procurar um atendimento, para verificar a necessidade do tratamento”, explica o infectologista Bernardo Almeida, médico especialista no assunto da Hi Technologies.

Por esse motivo são ofertadas anualmente vacinas contra a gripe. Todos os anos os subtipos dos vírus da gripe que serão incluídos no imunizante mudam, isso acontece, pois, os diferentes causadores dessa infecção circulam pelo mundo e sofrem mutações com frequência. Quem define a composição da vacina é a OMS – Organização Mundial da Saúde. As vacinas influenza trivalentes a serem usadas no país este ano devem conter obrigatoriamente H1N1, H3N2, e influenza B/Phuket. Podem se vacinar gratuitamente gestantes, idosos, indígenas, crianças com idades entre seis meses e 5 anos, trabalhadores da saúde, professores, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade e mulheres com parto recente (até 45 dias).

Mesmo não estando dentro do considerado “grupo de risco”, a vacinação de adultos em idade produtiva tem aumentado significativamente, isso porque as empresas têm investido na vacinação de suas equipes. A aplicação de um programa de imunização nas empresas garante maior segurança e satisfação por parte dos colaboradores, e maior produtividade, pois é percebida pelas pessoas como um benefício ofertado pela empresa; além de ajudar a diminuir o absenteísmo (faltas ao trabalho), aumentar a motivação e evitar o consumo de medicamentos. Considerando que este tipo de ação acontece por um baixo custo para as empresas, a vacina traz um benefício considerável para a empresa, com eficácia comprovada em até 90% dos casos.

Além da vacina, o Dr. Bernardo Almeida alerta para outro ponto importante; a chamada “etiqueta da tosse”. “Quem está gripado, deve evitar ambientes cheios. Ao tossir ou espirrar, deixar de lado o hábito de cobrir com as mãos e usar um lenço ou o braço”, enumera.

Ele explica que a mão é um dos vetores da gripe, justamente por conta desse hábito, que faz com que mais vírus se espalhem por aí. “Ele sobrevive entre 24 e 48 horas em superfícies, então, enquanto não acontece essa mudança de hábito entre a maioria das pessoas, a solução é lavar as mãos logo depois do contato com objetos possivelmente infectados”, aponta.

Fonte: Metro Jornal

 


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